Portugal está a transformar-se rapidamente num dos destinos mais procurados da Europa para inovação tecnológica. Com cidades vibrantes, talento qualificado e um ambiente regulatório favorável, o país atrai startups, investidores e profissionais de todo o mundo.
Lisboa e Porto lideram a revolução tecnológica em Portugal, com ecossistemas dinâmicos que acolhem empresas emergentes, centros de investigação e eventos internacionais.
Lisboa, em particular, ganhou notoriedade com a realização da Web Summit, tornando-se um ponto de encontro global para empreendedores e investidores.
O Porto, por sua vez, destaca-se pela forte ligação entre universidades e empresas, promovendo a transferência de conhecimento e a criação de soluções inovadoras. Estas cidades oferecem infraestruturas modernas, acesso a capital e uma qualidade de vida invejável, factores que atraem tanto talento nacional como internacional.
Portugal implementou regulamentações claras para setores digitais, garantindo transparência e proteção para utilizadores e empresas.
Além das grandes cidades, outras regiões portuguesas começam a afirmar-se como pólos tecnológicos emergentes. Braga, Aveiro e Coimbra destacam-se pelo investimento em tecnologia, incubadoras de startups e parcerias estratégicas com instituições académicas. O crescimento destes hubs é alimentado por incentivos fiscais, programas de apoio ao empreendedorismo e uma cultura de colaboração.
Esta descentralização permite que profissionais e empresas encontrem oportunidades fora dos centros urbanos tradicionais, contribuindo para o desenvolvimento equilibrado do país e promovendo a inovação em diferentes setores.
O ranking dos inovadores europeios do Financial Times
Portugal tem sete hubs/incubadoras de startups entre 150 hubs de inovação na Europa, mais um do que há um ano, de acordo com a edição do “Europe’s Leading Start-up Hubs”, do Financial Times. Em contrapartida, desaparece do Top 10.
A Unicorn Factory (17.º), Startup Braga (31.º) e Instituto Pedro Nunes (42.º) são os melhor posicionados no ranking do jornal britânico.
Na Península Ibérica, Portugal tem sete hubs, de um total de 24 listados, sendo que a Lanzadera, incubadora de Valência, que tem por trás o grupo Mercadona, lidera o ranking, seguido da Unicorn Factory Lisboa.
A Startup Braga surge no 31.º lugar, quando há um ano liderava entre os hubs nacionais na 7.ª posição. “É importante salientar que este 31.º lugar corresponde, também, ao 4.º lugar na Ibéria e 2.º lugar a nível nacional“, comenta Luís Rodrigues, diretor da Startup Braga, ao ECO.
“É um reconhecimento, antes de tudo, para a comunidade de empreendedores e startups do ecossistema da Startup Braga, que tanto têm contribuído para afirmar Braga — e a região Norte — como um polo de inovação e competitividade no panorama europeu”, continua o responsável da incubadora a Norte.
A fechar o top 3 nacional está o Instituto Pedro Nunes (IPN) que sobe duas posições face ao 44.º lugar do ano passado, para a 42.ª posição. Criado por iniciativa da Universidade de Coimbra em 1990, é a incubadora mais antiga do país. Esta associação para a inovação e desenvolvimento em ciência e tecnologia, visa contribuir para transformar o tecido empresarial da região Centro e as organizações em geral promovendo uma cultura de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo.
IMAGEM: Instituto Pedro Nunes (IPN), Coimbra. (FOTO: www.eco.sapo.pt)